4/10/2018
Por: Núcleo de Comunicação

          O aluno André Luiz Rech Mota, do curso de Engenharia Civil do Centro Universitário Geraldo Di Biase (UGB-FERP), desenvolveu, em parceria com o cientista computacional Daniel de Oliveira Rangel, um aplicativo para realização de cálculo de armaduras para vigas. Este aplicativo está disponibilizado desde novembro de 2017 no Play Store para celulares Android, com o nome SteelLong (https://play.google.com/store/apps/details?id=projeto.steellong), e é gratuito.

            André, que estuda no campus Nova Iguaçu, informou que percebeu a necessidade de desenvolver um aplicativo com estas funcionalidades ao cursar a disciplina de Concreto Armado I, pois envolve cálculos complexos e demorados e, desta forma, poderia conferir se acertou os exercícios realizados em casa. “O uso do StellLong dá muita segurança ao futuro engenheiro que esteja estagiando em uma obra, pois poderá exercitar e esclarecer qualquer dúvida que possa haver. O aplicativo, porém, não tem o objetivo de substituir programas de cálculo estrutural, que devem continuar sendo utilizados para uso profissional, sendo sua indicação apenas para uso acadêmico”, ressalta o acadêmico.

            De acordo com dados do Google AdSense, além do Brasil, o aplicativo já foi consultado em diversos países, dentre eles China, República Dominicana, Argentina, Portugal, Estados Unidos, Índia, Angola e Espanha, com quase quatro mil acessos.

 

VÍDEOAULAS

 

            Outra atividade desenvolvida pelo André é a gravação de vídeoaulas, que traz muita facilidade para os estudantes. Ele elaborou aulas de diversas disciplinas, destacando as de topografia, cálculo de estrutura metálica, pórticos, etc. O material está disponível no YouTube, no canal “O Calculista”, desde 2015, com acesso gratuito.

O canal atualmente tem mais de 349.554 visualizações, mais de 1 milhão de minutos reproduzidos, 2.145 inscritos e já foi visto em mais de 15 países, dentre eles Brasil, Moçambique, Portugal, Colômbia, Angola, Peru, Reino Unido, Singapura, México, Equador, Estados Unidos, República Dominicana, Chile, Venezuela e Bolívia. “Temos hoje uma média diária de 500 pessoas assistindo às vídeoaulas e isso incentiva os alunos do UGB-FERP que têm dificuldades em alguma disciplina a utilizar este material”, explica.

O diretor do Instituto de Ciências Exatas e da Terra (ICETE), Júlio Dias, parabeniza o André pelas iniciativas. “Alunos que participam de Projetos de Iniciação Científica (PIC) e/ou Monitoria têm grande facilidade no aprendizado e transformação da teoria em prática, com atitudes empreendedoras que facilitarão sua inserção no mercado de trabalho”, afirma.