5/15/2021

Dia 15 de maio é comemorado o Dia do Assistente Social. Para celebrar essa importante data, a coordenadora do curso de Serviço Social, professora Elizabeth Nascimento, destacou os avanços que a profissão teve nos últimos anos. Ela ressalta ainda que todo o mês de maio é dedicado às lutas, debates e manifestações relacionadas ao trabalho do assistente social e seu papel frente a sociedade. 

Elizabeth destaca que, ao longo dos anos, dentre os principais avanços da categoria está a o projeto ético político do assistente social. “Enquanto profissional, esse projeto vai nos orientar na prática profissional, na dimensão política, na inserção sócio teórica, nas diferentes classes sociais. Nossa profissão é marcada pela luta, pela defesa dos direitos humanos, trabalhando com as minorias, com os seguimentos sociais, principalmente para reforçar a busca por essa garantia de direitos. Nosso grande avanço foi o reconhecimento desse profissional e da sua importância em todas as áreas no contexto brasileiro, que precisamos destacar o seu real valor”, diz ela.   

     O UGB-FERP iniciou o curso de Serviço Social em 2007. Nesses 14 anos, mais de 600 profissionais foram inseridos no mercado de trabalho não só da região, mas até de outros estados. De acordo com a coordenadora, existe uma vasta oportunidade de atuação para eles. “Entre elas estão as áreas da saúde, educação, assistência, sócio jurídico, terceiro setor, iniciativa privada, Forças Armadas, entre outras. Um leque grande. Hoje o maior empregador é o serviço público, tanto em nível municipal, estadual e federal. Hoje todo projeto que envolva o aspecto social daquele seguimento, obrigatoriamente, tem que ter a presença de um assistente social na equipe. A primeira área que mais recebe é a Secretaria Municipal de Assistente Social”, afirma Elizabeth. 

Em tempos de pandemia, o assistente social teve que se reinventar frente as novas demandas que surgiram. “Temos em torno de 14% de aumento do desemprego em relação a 2012. São muitas famílias que perderam sua condição e passaram a depender das políticas públicas, do governo, e com isso nós temos um serviço social que não só vai lidar com a questão do desemprego, mas o aumento da desigualdade social, desse empobrecimento, e vai trabalhar na linha de frente tanto na área da Assistência Social quanto na área da saúde também. Então, hoje esse profissional vai buscar ainda mais a garantia de direitos que são negados ou que os usuários não têm acesso por desconhecerem”, encerra Elizabeth.