8/15/2025

Na última semana, o curso de Psicologia do UGB esteve presente no XVIII Congresso Latino-Americano de Medicina Social e Saúde Coletiva, que ocorreu entre os dias 4 e 8 de agosto de 2025 no campus Maracanã da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Organizado pela Associação Latino-Americana de Medicina Social (Alames), com representação no Brasil pelo Centro Brasileiro de Estudos de Saúde (Cebes), o evento foi um dos principais encontros da área na América Latina. Com o tema central “Por democracia, direitos sociais e saúde: retomando o caminho da determinação social e da soberania dos povos”, o congresso promoveu reflexões profundas sobre os efeitos do capitalismo na saúde, soberania em saúde, direitos sociais, democracia e políticas de cuidado.

A programação incluiu conferências, mesas temáticas, painéis, comunicações coordenadas, pôsteres comentados, atividades culturais e exposição de trabalhos. A cerimônia de abertura contou com a presença da escola de samba Unidos de Vila Isabel e as principais conferências ocorreram no Teatro Odylo Costa Filho – UERJ.

 

Destaque UGB: participação no Congresso

 

No cenário desses debates fundamentais, o curso de Psicologia teve forte representação. O professor Wagner Copola, junto com as alunas do 10º período, Anna Carla e Maria Luiza, apresentaram os resultados de seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs), que foram aprovados e integraram as discussões do congresso — trazendo temas relevantes como gênero e interseccionalidade, pessoa com deficiência e determinantes sociais da saúde.

O engajamento deles reflete o compromisso do curso com a produção de conhecimento crítico e socialmente engajado, alinhado aos princípios pautados pelo congresso de considerar a saúde um fenômeno profundamente conectado às estruturas políticas, sociais e econômicas.

 

Um momento de diálogo e inspiração

 

Para o professor Wagner Copola, a participação no evento proporcionou um rico ambiente de troca acadêmica, possibilitando contato com pesquisadores, profissionais de saúde, estudantes e ativistas de toda a América Latina. Foi uma oportunidade ímpar para fortalecer redes colaborativas, ampliar perspectivas teóricas e consolidar a presença do UGB no campo da saúde coletiva.

“Esse momento representou não apenas uma experiência de aprendizado, mas também um estímulo para futuras produções acadêmicas comprometidas com a justiça social, a equidade e a transformação comunitária”, frisou o professor.